sexta-feira, 30 de julho de 2010

Reflita sobre o Pai Nosso!


Reflita sobre a nossa cotidiana oração, sobre
os valores nela contidos e sobre a correspondência,

a ela, de nosso comportamento.


“Pai-Nosso”: não podemos dizer Pai-Nosso, se não conseguirmos ver no outro um irmão;

“Que estais no céu”: não podemos assim dizer, se não acreditamos que, além desse mundo, existe um outro;

“Santificado seja o Vosso nome”: agredindo, desrespeitando, injustiçando, estaremos santificando o Seu nome?

“Venha a nós o Vosso reino”: o reino de Deus é de paz, paz que advém da prática da bondade, da justiça. Estamos deixando o amor crescer dentro de nós, para merecermos o Seu reino?

“Seja feita a Vossa vontade”: a vontade de Deus e não a nossa. Estamos agindo com resignação? Aceitamos o nosso destino ou estamos sempre revoltados?

“Assim na terra como no céu”: estamos praticando as boas ações para merecer o céu? Acreditamos ser a vida uma passagem, compreendida como trânsito terreno de retorno a Deus?

“O pão nosso de cada dia, nos dai hoje”: referência ao trabalho. Estamos nos dedicando, nos esforçando para não faltar o pão? Ganharás o pão com o suor de seu rosto”, nos diz a Bíblia. Estamos desfrutando do dia de hoje ou desprezando o hoje pelo amanhã. O amanhã só se sustentará pelo hoje;

“Perdoai as nossas ofensas”: fazemos ato de contrição, em arrependimento sincero de nossos erros, em repetidos exames de consciência? Queremos o perdão, mas sabemos perdoar, ou somos rancorosos e vingativos?

“Assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido”: estamos nos orientando, na vida, pela compreensão ou pela crítica maldosa, pelo julgamento inflexível? “Quem estiver isento de culpa, que atire a primeira pedra”, conclamou Jesus e advertiu-nos: “orai, não apenas pelos amigos, mas também pelos inimigos”. Os maus são vítimas de si mesmos, prejudicam muito mais a si que ao outro. Ninguém é mau porque quer. Quem conhece a luz jamais quer a escuridão;

“E não nos deixeis cair em tentação”: estamos nos fortalecendo na fé, na devoção? Estamos nos escorando na consciência, na humildade, destronando a soberba vaidade, a fim de ficarmos mais distantes da tentação?

“Mas, livrai-nos do mal”: estamos caminhando em direção oposta ao mal, guiando-nos pela verdade, pela justiça, pela solidariedade?

“Amém”: Não podemos dizer amém, se não concordamos ou se não tivermos o firme propósito de viver de acordo com os ensinamentos da oração. Ao dizer amém, estamos selando um pacto com os preceitos contidos no “Pai-Nosso”.




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