Tribo humana, ouça meu grito de dor,
Vivo nas trevas, sem flor no jardim,
Formado no ventre do desamor,
Jogado eu fui ao vento do canto ruim,
E, na longa noite escura, me cobri,
E, na vida sem rumo, me conduzi.
Estrada sem destino, rua alagada,
Medo, suores, sulcos na alma abri,
No sol distante, na luz apagada,
Clemência não vinha e eu esmoreci,
Sou ameba encolhida pelo pavor,
Sem brilho nos olhos, sem nenhuma cor!
Acuda-me, Senhor do Infinito,
Deixe-me voltar, viver entre as flores,
Ouvir, novamente, um canto bonito,
Retornar-me a uma vida de amores.
Meus dias são soturnos, de pobres ágios,
Só sinto o riso que vem de outros lábios.
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Um cantinho
ResponderExcluirUm lugar
Tudo que eu precisava
Parabéns adorei, tambem estou seguindo.
beijos