Em dezembro de 1998, fui paraninfa do grupo de formandos de um curso normal. Proferi, na ocasião, uma “Oração ao Magistério”, poema de minha autoria, onde, ao lado da conceituação que formulo de magistério, do sentimentalismo, do lirismo que essa função me evoca, coloco os principais passos da metodologia da escola de hoje, aspectos que me levaram a publicá-la. Essa oração servirá, sem dúvida, de reflexão aos professores e de ajuda ao seu trabalho diário, em sala de aula.
O curso normal, nos moldes atuais, caminha para a extinção; passa por reformulações. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) prevê a criação de Institutos Superiores de Educação, um modelo alternativo de formação de professores da educação básica. Essa criação não significa o fim de outros mecanismos de formação. A Pedagogia, que tem uma habilitação em magistério, continua existindo. O que se quer é uma nova opção.
De acordo com a LDB, os Institutos manterão cursos formadores de profissionais para a educação básica, inclusive o Curso Normal Superior, destinado a formar professores para atuar na educação infantil e nas primeiras séries do ensino fundamental (1.ª à 4.ª série) e dar uma formação inicial para os profissionais que quiserem ingressar nos cursos de nível superior para docentes. Destina-se, também, para habilitar professores para atuar em educação indígena e educação especial.
O curso pode ser concluído em três anos, desde que seja ministrado em período integral, com disciplinas organizadas em núcleos relacionados entre si. As atividades práticas (os atuais estágios) deverão ser realizadas durante o curso, ao invés de se concentrarem no final da formação, como ocorre atualmente.
É uma nova esperança que surge na melhoria da formação docente.
* Supervisora de ensino aposentada
(Publicado em agosto/2000)
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